«"Havia ideia de que o não--executivo não tinha muita responsabilidade, tal como se aceitavam cargos de membros de conselhos fiscais sem saber muito bem. Hoje em dia há mais a noção de que, mesmo sendo não-executivos, têm responsabilidades, fiscais e solidárias com as deliberações tomadas em conselhos de administração. Obriga-os a ter alguma cautela", diz Paulo Bandeira, sócio de corporate do escritório de advogados SRS Legal.
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"Paulo Bandeira considera que passa a poder ter um "papel mais ativo em termos de representação externa". O "papel de consultor não é chapéu que permita apresentar-se como uma contraparte com autoridade, como com o cargo de administrador", diz.
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Paulo Bandeira, sublinha que é "relativamente comum em multinacionais estrangeiras" ter responsáveis pela análise e condicionantes políticas que percebam dos mercados onde a empresa opera.»