Também o Startup Lab by SRS Legal é um programa de aceleração de startups vocacionado para o desenvolvimento de produtos e soluções focado essencialmente em startups de base tecnológica. «Se olharmos para o “ecossistema” da SRS Legal, o programa tem contribuído para trazer ideias e pessoas com perfis extremamente diferentes e interessantes para dentro de casa. Tem contribuído para nos abrir o olhar sobre novos nichos de mercado. No geral, orgulha-nos crer e tentar demonstrar que as próprias sociedades de advogados podem trazer inovação no ecossistema, e cremos que seja este o legado mais significativo do Startup Lab», afirmam Giorgio Galli e Solange Fernandes, associados no Departamento de Corporate & Finance da SRS Legal.
Sobre a forma como estas startups têm contribuído para transformar os vossos modelos de negócio, os especialistas são unânimes: «O Programa permite que haja uma contaminação interessante entre o modelo de funcionamento do nosso escritório, que é baseado na divisão entre departamentos e na procura de uma constante especialização, e a forma mais flexível com a qual as startups encaram o seu caminho. O conceito de “pivotar”, que está profundamente enraizado nas startups. Isto é, a capacidade que estas empresas têm de se adaptar às exigências do mercado, ensina-nos muito sobre a importância de nos adaptarmos, e de desistirmos de projectos que às vezes simplesmente não funcionam».
Em relação às expectativas para o futuro, Giorgio Galli e Solange Fernandes gostavam que o programa ganhasse uma sua autonomia, crescendo em capacidade de tracção de projectos early stage, mas também de projectos mais maduros. «Acreditamos que a recente parceria com a UNION Venture Builders nos permitirá evoluir neste sentido. Do empreendedorismo, esperamos que consiga propor soluções capazes não apenas de gerar lucros mas de resolver desafios cada vez mais impelentes, por exemplo, na área da cyber segurança e da conservação do ambiente».
O empreendedorismo, especialmente quando acompanhado por uma visão iluminada, tem uma capacidade única de resolver problemas em termos rápidos e eficazes. «Quando Estado e sector privado conseguem trabalhar em conjunto então os resultados podem ser surpreendentes», explicam. «Temos certamente uma visão que sofre de deformação profissional, mas gostávamos que as empresas portuguesas valorizassem mais a sua propriedade intelectual, investindo no seu registo. E que tivessem mais capacidade de apostar na inovação e na criação de soluções fora da caixa, exactamente como as startups tentam fazer. Em todo o caso, o sistema económico português tem mostrando resiliência e capacidade de criar produtos e serviços de excelência. E preciso certamente fortalecer a marca “Portugal”, mas estamos no bom caminho», sublinham Giorgio Galli e Solange Fernandes, associados no Departamento de Corporate & Finance da SRS Legal.