No mesmo programa, o advogado e presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, Paulo de Sá e Cunha defendeu que estas medidas “não surpreendem porque não são inovadoras”. Mas “há um pano de fundo que não é bom. Gostava de ter visto neste grupo de trabalho um advogado. Porque não? Os advogados também fazem parte do sistema. Não só não está como a ideia que se transmite aqui de forma subliminar é o de que a grande preocupação é combater as manobras dilatórias. Há muitos processos onde não as há e eles são na mesma lentos. Estas são o fruto de casos muito mediáticos com protagonistas que chama muito as atenções. Mas não podemos confundir uma parte restrita com o todo. É sempre mau quando se fazem mudanças legislativas restritas e exceções a alguns casos. Maior parte dos advogados não pratica expedientes dilatórios por dá cá aquela palha. Essa ideia é uma ideia que distorce a perspetiva da questão que se levanta”, concluiu o advogado.