«Rodrigo Ascensão, diretor-geral da SRS Legal, acredita que “a IA constitui uma excelente alavanca para a rapidez e rigor do trabalho jurídico” já que permite, por exemplo, “facilmente encontrar as melhores cláusulas contratuais para um determinado contrato, redigir primeiras versões de contratos ou selecionar os conteúdos mais relevantes em mandatos de ‘due diligence’”. Ainda assim, o gestor deixa o aviso de que a utilização da mesma tem de ser vista “como apoio ao trabalho dos advogados e não na sua substituição.”
O diretor-geral da SRS Legal afirma que, “estando a dimensão tecnológica no mundo dos serviços jurídicos em profunda transformação”, a SRS adota “uma estratégia de ‘test and learn’”. Com isto, a sociedade de advogados procura integrar novas ferramentas de IA nos seus processos e “reter as que melhor se adaptam às [suas] necessidades.” Paralelamente, refere o gestor, “reforçamos a formação e divulgação destas novas ferramentas junto dos utilizadores de modo a potenciar a adoção efetiva [da IA]”.
“Se hoje estas ferramentas são já uma realidade e potencialmente um factor diferenciador no mercado, acredito que em 3 anos sejam um ‘standard’ e quem não as tiver terá uma significativa desvantagem competitiva”, aponta Rodrigo Ascensão.»