"Depois de terem estado suspensos em 2020 e 2021, por causa da pandemia, o número de pedidos de despejo entrados este ano aproxima-se dos de 2019. A lei covid que protege situações de especial vulnerabilidade continua aparentemente em vigor e há execuções suspensas. Já as não renovações estão a aumentar, dizem os inquilinos."
"De referir, também, que depois de declarado por um tribunal ou pelo BNA, o despejo tem de ser executado — se o inquilino não sair de livre vontade há procedimentos a levar a cabo pelo agente de execução, que incluem pedir autorização ao juiz para entrar na casa ou solicitar a presença da polícia. Como explica Regina Santos Pereira, advogada especialista em arrendamento, «nada disso é automático, e pode demorar largos meses»."