“O conteúdo das comunicações privadas, que antes era muito protegido, passa agora a ser matéria-prima”, admite Luís Neto Galvão, especialista na área das tecnologias da SRS Advogados. Entre os mais ciosos da privacidade, há o receio de que os casos que envolvem a segurança nacional possam ser invocados para abrir caminho a backdoors e outros acessos privilegiados para bots, recorda Neto Galvão: “Não digo que haja um plano maquiavélico. As grandes marcas tecnológicas têm dificuldade em ter transparência, porque é muito difícil explicar o que fazem os algoritmos… e tendo em conta que os algoritmos já aprendem sozinhos ainda é mais difícil.”